Yamaha YZF R1 é boa? Vale a pena comprar em 2024?
A Yamaha R1 é uma das mais famosas e poderosas motos esportivas do mundo! Desde 1998, é sinônimo de velocidade sobre duas rodas. Vamos conhecer melhor essa história de sucesso e como a moto evoluiu ao longo do tempo.
Desenvolvida com maestria pela engenharia da Yamaha, a YZF-R1 possui o espírito de uma verdadeira superbike. Desde o seu lançamento em 1998, esse modelo tem superado as expectativas de pilotos e entusiastas de motocicletas em todo o planeta. A YZF-R1 nasceu de um conceito que une arte e engenharia, evidenciado por suas características de motor e comportamento.
A Yamaha R1 completa 26 anos
A Yamaha R1 celebra seus 26 anos de história. Lançada em 1998, essa motocicleta logo ganhou destaque global por seu desempenho excepcional e pela herança de componentes da M1, o protótipo utilizado pela marca japonesa na MotoGP. No mesmo ano, a moto também chegou ao Brasil.
Em sua estreia, a R1 apresentava um motor de quatro cilindros em linha e cinco válvulas (conceito Gênesis), com 998 cm³ de capacidade. Esse propulsor entregava impressionantes 152 cv de potência e 11 kgfm de torque, em um conjunto com peso de apenas 198 kg em ordem de marcha. Essa configuração permitia acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos!
O quadro da Yamaha R1 era do tipo Deltabox, com duas traves superiores abraçando o motor e a balança traseira. Além disso, o sistema de suspensão trazia recursos inspirados nas motos de competição, com garfos invertidos na dianteira e regulagem total, assim como o monoamortecedor traseiro.
No Brasil, a lendária Yamaha R1 se despediu do mercado em 2016, mas continuou disponível em outros países, o que significa que a moto esportiva continuou sua evolução. A atual geração inclui a YZF-R1, a versão mais refinada YZF-R1M e a variante de pista GYTR.
A Yamaha YZF-R1 continua sendo uma esportiva de renome, mantendo a tradição do motor de quatro cilindros e 998cc, com refrigeração líquida. No entanto, o propulsor atual é capaz de gerar incríveis 198 cv de potência e 8,3 kgfm de torque, com um câmbio sequencial de seis marchas. Segundo a marca, a R1 mantém sua impressionante aceleração de 0 a 100 km/h em 3 segundos, com uma velocidade máxima limitada a 300 km/h, tudo isso em um conjunto com peso de 201 kg.
Yamaha YZF R1 Brasileira
Analisando a última versão da Yamaha YZF R1 brasileira, o conforto em uma moto superesportiva é um desafio. O piloto precisa fazer alguns sacrifícios físicos para obter o melhor desempenho possível. A YZF R1 não foge à regra: a posição de condução é bastante esportiva, com o guidão próximo, e o assento fica praticamente ao mesmo nível da roda traseira.
A embreagem é firme, o raio de giro é limitado e o calor do motor é sentido diretamente nas pernas. Na cidade, esses aspectos podem não ser ideais. No entanto, uma vez na estrada, tudo começa a fazer sentido.
A aceleração da Yamaha YZF R1 é intensa, projetando o piloto para trás e exigindo que ele segure os manetes com toda a sua força. O comportamento da moto é totalmente agressivo. Alguém poderia supor que a força de aceleração diminuiria a cada mudança de marcha, mas na R1, o impulso continua a aumentar, com uma sensação de poder infinito.
Os primeiros 100 km/h são atingidos em apenas 3 segundos, e a velocidade máxima ultrapassa os 270 km/h. Felizmente, os freios são tão potentes quanto o desempenho da moto, permitindo que o piloto acione o manete completamente com a confiança de que a roda dianteira nunca irá travar.
Uma vez que o piloto se acostuma – se é que é possível se acostumar com tamanha potência – com a resposta do acelerador, a R1 demonstra, após algumas curvas, o quão fácil é controlá-la. O equilíbrio é fundamental – embora o controle de tração tenha intervindo várias vezes para evitar derrapagens da roda traseira durante a aceleração – a moto permanece firmemente plantada no chão e parece seguir em trilhos.
A suspensão absorve bem as irregularidades do asfalto, e as mudanças de direção são feitas com confiança. O som grave do escape é cativante, evocando os motores de doze cilindros do passado, com a diferença de que na R1 é possível alcançar 12,5 mil rpm.
O motor da YZF R1 utiliza um virabrequim do tipo crossplane, o que resulta em um movimento linear dos pistões. Isso significa que enquanto um pistão está no ponto morto superior, o oposto está no ponto morto inferior. Ao mesmo tempo, os dois pistões centrais estão em diferentes estágios de subida e descida.
Esse design contribui para uma distribuição uniforme de torque. Com impressionantes 182 cv de potência atingidos a 12,5 mil rpm e um peso de 184 kg, a relação peso/potência é de apenas 1,01 kg/cv. O câmbio é manual de seis marchas, e o torque é de 11,8 kgfm a 10 mil rpm. O motor possui quatro cilindros em linha, 16 válvulas, 998 cm³ de cilindrada e refrigeração líquida.
Das pistas, surgiu o controle de tração com sete níveis de intervenção na Yamaha YZF R1, que, de acordo com a marca, mantém a estabilidade tanto nas entradas quanto nas saídas das curvas. Com o ajuste menos intrusivo, já é possível obter altos níveis de esportividade, enquanto o modo mais intrusivo corrige qualquer desequilíbrio na trajetória. Também existe a opção de desligar o sistema.
As principais concorrentes da R1 também são japonesas. A Honda CBR 1000 RR Fireblade produz 178 cv de potência e 11,4 kgfm de torque, equipada com ABS. A Suzuki GSX-R 1000 entrega 185 cv e 11,9 kgfm, mas não possui ABS. Já a Kawasaki ZX-10R oferece 200 cv de potência e 11,4 kgfm de torque.
Por Fim…
Se você está em busca de uma motocicleta que combine potência, desempenho e tecnologia de ponta, a Yamaha YZF R1 é uma opção que merece sua atenção.
Com uma história de sucesso de mais de duas décadas, a R1 continua a surpreender pilotos e entusiastas com sua aceleração impressionante, controle de tração refinado e design agressivo.
No mundo das superbikes, a concorrência é acirrada, mas a R1 permanece como uma das referências do segmento.
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