Yamaha Fazer 250 ABS é boa? Vale a pena comprar em 2024?
A Yamaha Fazer 250, conhecida como a naked street da marca japonesa, ganhou destaque no mercado nacional de motos. Enfrentando a concorrência da Honda CB 250F Twister, a Fazer 250 conquistou seu espaço no Brasil.
Em um cenário de motos em constante mudança, a Fazer 250 tornou-se uma escolha popular, especialmente para aqueles que estão migrando das categorias de 150/160 cilindradas, como a Yamaha Factor 150. Agora surge a pergunta: a Fazer 250 é uma boa opção? Vale a pena investir nela em 2024? Vamos analisar mais a fundo!
História da Yamaha Fazer 250 ABS
A história da Yamaha Fazer 250 ABS remonta a 2005, quando a Yamaha introduziu uma nova moto para competir com a CBX 250 Twister, sucessora da CBX 200 Strada. Conhecida popularmente como Fazer 250, a YS 250 surgiu com um design naked de aparência sóbria.
Com seu farol circular, a Fazer 250 apresentava um painel analógico com dois mostradores para velocímetro e conta-giros. A moto exibia um tanque volumoso, destacando-se pelas grandes aletas laterais e extensas carenagens na parte traseira.
O escapamento, longo e cromado, conferia um toque de elegância ao visual da Yamaha Fazer 250. Equipada com rodas de liga leve aro 17, a moto contava com um disco de freio dianteiro e tambor na roda traseira. Seu motor de 249 cm³, alimentado por carburador, entregava 21 cavalos a 8.000 rpm e 2,1 kgfm a 6.500 rpm.
Com um câmbio de cinco marchas, a Fazer 250 proporcionava um desempenho satisfatório, e seu generoso tanque de 19,2 litros assegurava uma notável autonomia. Em 2011, a Yamaha realizou atualizações na Fazer 250, substituindo o painel analógico por um cluster digital.
Adicionalmente, a Fazer 250 recebeu melhorias, incluindo um novo farol em formato de diamante, novas opções de cores e grafismos. Em 2013, a Yamaha inovou ao introduzir a tecnologia flex com injeção eletrônica para o modelo, tornando-o pioneiro em sua categoria.
Nessa mesma atualização, a Fazer 250 passou a contar com freio a disco na roda traseira, resultando em um produto mais refinado e seguro. A moto também recebeu novas rodas de liga leve e uma lanterna em LED. Registrando uma média de consumo de 26 a 28 km por litro com injeção eletrônica, a Fazer 250 permitia percorrer até 537,6 km com um único tanque.
Produzida de forma regular até 2020, a segunda geração da Fazer 250 foi lançada em 2021 como uma motocicleta completamente renovada.
No segundo semestre de 2021, a Yamaha lançou a Fazer 250 como modelo 2022, agora rebatizada como FZ25. A grande novidade foi a incorporação de um novo farol equipado com projetor de LED.
A mudança no nome teve como objetivo alinhar o modelo de maneira mais global, pois, desde a Fazer ABS 2018, o projeto era resultado da colaboração entre as equipes da marca no Brasil, Japão e Índia. Isso refletia diretamente no design, que seguia a linha da FZ do mercado indiano.
Motorização
O coração da Fazer 250 abriga um motor monocilíndrico de 4 tempos refrigerado a ar, equipado com injeção eletrônica flex e cabeçote OHC contendo duas válvulas por cilindro, revestido em cerâmica. As dimensões do pistão medem 74,0 mm x 58,0 mm.
Com uma capacidade de 249 cm³, o propulsor da Fazer ostenta uma taxa de compressão de 9,8:1, apresentando aletas aerodinâmicas. Sua transmissão, composta por cinco marchas e uma embreagem multidisco banhada em óleo, contribui para uma condução suave.
Desenvolvido para atender à FZ25, esse motor da Yamaha também alimenta o modelo Lander 250, conferindo à Fazer 250 uma potência máxima de 21,3 cavalos com gasolina e 21,5 cavalos com etanol, ambos a 8.000 rpm.
Desempenho e Consumo
A Fazer 250 apresenta um desempenho adequado para deslocamentos urbanos e também é capaz de lidar com pequenas viagens na estrada, mesmo alcançando o limite máximo da via. A aceleração de 0 a 100 km/h nesta naked da Yamaha leva um pouco mais de 12 segundos, atingindo uma velocidade máxima de 150 km/h.
Curiosamente, a Fazer 250 atual possui uma estética naked street urbana com um toque mais esportivo, mas sua condução é notavelmente mais moderada em comparação com sua antecessora, a Fazer anterior.
Apresentando uma média de consumo de aproximadamente 21 km/l no etanol e 31 km/l na gasolina, a Fazer 250 oferece uma autonomia impressionante, podendo atingir até 294 km com álcool e 434 km com gasolina. Esses números representam uma excelente eficiência para essa categoria de motocicleta naked. A presença da injeção eletrônica flex contribui para um melhor aproveitamento do combustível, proporcionando um desempenho aprimorado.
Mercado
A Yamaha Fazer 250 ocupa uma posição intermediária entre a Fazer 150 e a MT-03, sendo categorizada como uma moto street com estilo naked e toques esportivos. Seu preço, fixado em R$ 19.490, é consistente em todas as versões.
Disponível nas cores Magna Red (vermelho metálico), Racing Blue (azul metálico) e Matt Black (preto fosco), a Fazer 250 oferece ainda duas opções de personalização em homenagem às edições Capitã Marvel e Pantera Negra.
No cenário do mercado, a Fazer 250 ocupou a quarta posição entre as motos street, registrando a venda de 25.517 unidades de janeiro a outubro de 2021. Sua concorrente, a Twister, superou com 32.959 unidades comercializadas nesse mesmo período.
Vale a Pena?
A Yamaha Fazer 250 não apresenta “defeitos crônicos”. Nas versões iniciais, até 2011, um problema comum era relacionado ao pino de fixação da biela ao virabrequim. Se os clientes detectassem ruídos excessivos devido a esse problema, a peça era substituída pela concessionária.
Para potenciais compradores, é aconselhável verificar o histórico de manutenção e as peças utilizadas em reposições. A qualidade dos pneus, pastilhas e relação pode indicar o cuidado do proprietário com a moto.
É crucial lembrar da importância de checar se a moto passou por campanhas de recall convocadas pela fábrica. Essa precaução garante que eventuais problemas identificados pela fabricante tenham sido corrigidos, proporcionando uma experiência mais segura ao novo proprietário.
Lista de recalls
Durante seus 15 anos de existência, a Fazer 250 foi alvo de apenas três recalls, sendo eles:
- Modelo 2016/2017 – Problema nos contatos.
- Modelos 2006 a 2008 – Ajuste na suspensão traseira, com a troca de componentes da balança.
- Modelo 2010/2011 – Substituição dos pneus fornecidos pela Pirelli.
Esta lista destaca a atenção da fabricante em corrigir e aprimorar componentes específicos ao longo do tempo, demonstrando um compromisso com a segurança e a qualidade do produto.
Por Fim…
. Com sua evolução ao longo dos anos, a moto apresenta um desempenho equilibrado, design atraente e um histórico de recalls controlado.
Se você está considerando adquirir a Fazer 250 em 2024, lembre-se de verificar o histórico de manutenção, estar atento aos detalhes e, claro, explorar as inovações da última versão.
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Não deixe de curtir as fotos abaixo para ficar por dentro do que há de melhor no universo das duas rodas!
Fotos da Yamaha Fazer 250 ABS
Detalhes da Yamaha Fazer 250 ABS
