Moto paga pedágio? Valores e regras para 2024

No cenário atual, muitas pessoas se questionam sobre a viabilidade de adentrar no universo das motocicletas. Surge a curiosidade sobre quais modelos seriam ideais para novos condutores que obtiveram recentemente a CNH, além de como adquirir habilidades de pilotagem e encontrar locais para treinamento nas artimanhas urbanas.

Essa questão ganhou ainda mais relevância durante a quarentena da Covid-19, nos últimos anos. Países como a Itália, por exemplo, passaram a promover o uso de veículos de duas rodas como uma alternativa viável. No Brasil, os pedágios são uma realidade constante no tráfego urbano. Logo, torna-se essencial que os motoristas estejam financeiramente preparados e bem informados para evitar contratempos ao circular pelas rodovias.

Entretanto, uma dúvida persiste: moto paga pedágio? É justamente isso que iremos explorar a partir deste momento. Junte-se a nós nesta jornada!

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Entenda como funcionam os pedágios

Os pedágios no Brasil são administrados por empresas concessionárias autorizadas pelo governo para cuidar de determinadas rodovias. Essas empresas têm a responsabilidade de manter e melhorar as condições físicas das estradas.

Por isso, as concessionárias cobram taxas dos motoristas que utilizam as rodovias, conhecidas como pedágio. Os valores são estabelecidos em contrato entre a concessionária e o governo, e variam de acordo com cálculos prévios.

O preço do pedágio é determinado pelos custos de construção, manutenção e operação da rodovia, além do lucro esperado pela concessionária. Também varia de acordo com o tipo de veículo e a região do país.

Moto paga pedágio?

Vamos abordar a questão central: como funcionam as cobranças de pedágio em rodovias para motocicletas? A resposta é: varia.

Existem três possibilidades: não pagar, pagar metade ou arcar com o mesmo valor dos automóveis de passeio. Embora haja movimentos buscando a isenção de pedágio em todo o país, a decisão de cobrar ou não pelas motos depende da concessionária responsável.

Assim, é provável que as motos tenham que pagar o pedágio. Atualmente, os motociclistas enfrentam o pagamento de taxas em mais de 60 estradas privatizadas no Brasil.

No entanto, em geral, o custo para motos é inferior ao dos carros e ainda mais baixo em comparação com os caminhões. Isso ocorre porque a taxa de pedágio é baseada no potencial de desgaste que o veículo causa no asfalto.

Portanto, é comum que o valor para motos seja a metade do valor para carros. As tarifas podem variar de R$ 1,20 a R$ 12, mas esses números estão sujeitos a mudanças frequentes.

Quando se trata de pagar o pedágio, existem duas opções: pagamentos manuais em guichês convencionais ou semi-automáticos.

Os pagamentos semi-automáticos podem ser feitos através de uma pulseira de crédito, semelhante aos sistemas utilizados em celulares, ou com tags de automóveis que possuem essa funcionalidade. Basta carregar a pulseira com créditos e passá-la por um sensor para que a cancela seja liberada.

Geralmente, as praças de pedágio que cobram de motos possuem guichês específicos claramente indicados.

Assim, a resposta à pergunta “moto paga pedágio?” é simples: sim, a menos que haja sinalização indicando passagem livre para veículos de duas rodas.

Embora alguns projetos de lei tenham sido propostos para proibir a cobrança de pedágio para motocicletas e tenham sido encaminhados à Câmara dos Deputados, até o momento nenhum deles avançou.

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E Quanto do estiver sem dinheiro?

Até recentemente, os pedágios só aceitavam pagamento em dinheiro, uma realidade que persiste em muitas partes do país. No entanto, pode acontecer de você se deparar com um pedágio sem ter dinheiro em espécie para pagar a taxa – e isso é algo que também afeta os motoristas de carros.

A legislação aborda essa situação da seguinte forma: se o condutor não tiver dinheiro para pagar, existem outras opções disponíveis. Atualmente, a maioria das concessionárias aceita pagamento por cartão de crédito ou débito, e em casos mais raros, por PIX.

Se não houver essa possibilidade, a concessionária será obrigada a emitir um boleto para que o pagamento seja realizado nos próximos dias úteis.

Nunca tente passar pelo pedágio muito próximo a outro veículo. As câmeras podem registrar essa infração, que é considerada grave, acarretando em multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.

Portanto, se você estiver sem dinheiro, não se preocupe: é melhor parar, pegar o boleto e pagar posteriormente – assim evitará ser multado.

Os sistemas tradicionais como ‘Sem Parar’ e outros similares eliminam a cobrança no momento e estabelecem uma taxa mensal.

Recentemente, algumas marcas têm disponibilizado o ‘Sem Parar’ para motos, com produtos mais concentrados em aplicativos que realizam o pagamento via bluetooth ao passar próximo ao local de cobrança.

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Rodovias que não Cobram Pedagio de Motos

Diversas rodovias brasileiras já adotam a prática de não cobrar pedágio para motocicletas, dispensando os pilotos desse pagamento. Em termos governamentais, a Portaria nº 104 de 2021 estabeleceu a isenção do pedágio para motos em determinadas estradas do Brasil.

Algumas rodovias brasileiras adotam a prática de não cobrar pedágio para motocicletas, beneficiando os pilotos em determinadas regiões do país. Entre essas rodovias, destacam-se a BR-116 e BR-101 nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro, a BR-381 e BR-262 nas regiões de Minas Gerais e Espírito Santo, além da BR-116/465/493 nas regiões de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Os lotes 1 a 6 das Rodovias Integradas do Paraná também estão incluídos nessa lista, assim como os lotes em estruturação pelo BNDES, a BR-040/495 nas regiões de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a BR-040, a BR-158/155 nas regiões de Mato Grosso e Pará, e a BR-135/316 na região do Maranhão.

Fora das rodovias que já adotam a isenção de pedágio e dos trechos especificados pela Portaria, os motociclistas não têm a opção de solicitar a isenção do pedágio. Mesmo que transitem regularmente por esses trechos, os cidadãos devem obedecer às normas estabelecidas pela concessionária.

Pierre Barros Sou Pierre Barros, apaixonado por velocidade e motos desde criança. Nasci em Recife/PE mas me mudei para São Paulo ainda na adolescência, me formei em Fotografia pelo SENAC e em Gestão Financeira na UNIP. Meu hobby favorito é escrever sobre o universo duas rodas (quando não estou andando de moto, claro). Atualmente tenho duas motos, uma Scooter Honda ADV para o dia a dia e uma Kawasaki Ninja 1000 para acelerar nos finais de semana.
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